
Casamento Marco & Adriana
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Adriana & Marco
Este foi um dia apenas para os que acreditam no amor.
Os resistentes que creem no amar à primeira vista.
Naquele sentimento que exacerba o coração, que acolhe apenas o quente dos sentimentos e desperta sentidos nunca sentidos antes.
Adriana e Marco conheceram-se quando eram adolescentes. Cada um com pouco mais de 15 anos. E desde então não se largaram. Casaram, ao fim de uma década de namoro, no dia 5 de Junho.
Um casal jovem, bonito, bem disposto, elegante e humilde. Uma simbiose de qualidades que faz desta dupla única.
Foi numa festa da aldeia que se conheceram. Ao som de música popular portuguesa trocaram as primeiras palavras. Quando lhes perguntámos se houve espaço para outras namoradas e namorados apenas riram e, na maior das seguranças que um olhar pode transmitir, garantiram apenas que o pouco que houve, comparado com o que sempre tiveram, foi muito pouco ou quase nada. É o ele para ela e o ela para ele. Sem qualquer sombra de dúvida.
Neste casamento, onde fomos os fotógrafos de serviço, toda a gente presente, todos os convidados, todos os amigos do noivo e da noiva tinham já este dia como certo. Todos se habituaram a ver este casal a crescer junto, a namorar junto, a fazer tudo junto. A estarem juntos. A serem um só. Unidos no amor e no trabalho, escolheram o Hotel de Charme Casa da Amieira, em Amiais de Cima, para colocar a cereja no topo desta relação e dar o nó. Não podia ser de outra maneira. A elegância e bom gosto do casal esteve presente neste dia. O sol brilhou nos olhos da noiva que transbordava de alegria. Uma alegria que trazia ao de cima toda a sua jovialidade. O noivo, mais nervoso e empolgado, com este dia parecia querer prever minuto após minuto o que aí vinha. Nunca os nervos tomaram conta deste casal. Lá está... não podia ser de outra maneira, quando a pedra e o cal são os alicerces desta relação. Conhecem-se. Conhecem os gostos os desgostos de cada um. Sabem-se de cor. Sentem-se e seguram-se um ao outro na vida. Chegam um ao outro no contacto físico sem qualquer tabu. São de toque fácil. Ela conhece-lhe os lábios e ele, de olhos fechados, apanha cada fio do seu cabelo. Foi verdadeiramente apaixonante ver este casal e fotografar este casal durante uma pequena sessão que fizemos ao fim da tarde, enquanto os convidados se divertiam ao som da música, em roda da piscina.
A naturalidade com que ambos entrelaçam as mãos e as fazem, em uníssono, subir até ao peito, chega a ser arrepiante. O céu ficou pequeno ao olhar lá de cima este casal. Descontraídos, tratam o amor por tu. O vestido de noiva elegante, de corte imperial, fez desta noiva uma autêntica princesa. Ele, o noivo, também não deixou que ela não se orgulhasse. Ambos vestiram-se no Hotel de Charme Casa da Amieira. Ele num quarto e ela num bungalow.
As famílias cedo reuniram em torno dos seus meninos. As mães ajudaram a vestir os seus filhos. Orgulhosas do que viam os seus olhos. Do que criaram. E, não podia ser de outra maneira. No espaço da noiva o champagne não faltou. O brinde de solteira com os pais e as damas de honor fez o registo da despedida e soltou o primeiro "viva a noiva".
O espaço escolhido romantizou todo o enlace. O verde, o espaço que se abre para o brilho do sol, o vento suave que fazia esvoaçar os cabelos soltos da noiva. Tudo ao pormenor mesmo que através de coincidências.
Adriana foi firme e segura, a pé, de ramo na mão, de sorriso aberto, ao encontro do seu príncipe encantado que estava já à sua espera. Nervoso. Usou o riso como muleta. Queria cumprir todo o protocolo mas a vontade de levar o olhar até à sua mulher foi mais forte. "Já posso olhar?", questionou constantemente quando se apercebeu da presença da noiva. Crianças, damas de honor, convidados presentes, pais em lágrimas. Tudo a postos. A noiva já se via. Marco não resistiu e olhou. Ela suspirou, apanhou a mão do pai e voou para o seu conto de príncipes e princesas. Foi um autêntico romance este dia. Este amor.
A tarde fez-se em torno da piscina com os corpos a mexer sem parar. A música não deu descanso e os convidados não iam perdoar se assim não fosse. Um dia que nos apaixonou. Um dia que, perante um amor tão genuíno e puro, não poderia ter ficado registado, através das nossas câmaras fotográficas, de outra maneira senão esta.
Porque este foi um dia apenas para os que acreditam no amor.






















































